Página Virada: o que aprendi ao tentar mudar minha vida um hábito por vez
Como eu era antes da mudança
Por muito tempo, eu vivi em uma espécie de piloto automático. Acordava cansada, procrastinava tarefas simples, sentia um peso constante nas costas e vivia tentando agradar todo mundo, menos a mim mesma. Parecia que tudo era difícil demais. Qualquer tentativa de mudança virava mais uma frustração na minha coleção.
Eu me via como uma pessoa desmotivada. Tinha preguiça de começar, medo de fracassar e, pior, um medo ainda maior do que os outros iriam pensar. Minha mente estava cheia de crenças limitantes, e eu acreditava que mudar era algo inalcançável para mim.
O ponto de virada: conhecendo "A Coragem de Não Agradar"
Tudo começou a mudar quando um amigo me indicou um livro: "A Coragem de Não Agradar", de Ichiro Kishimi e Fumitake Koga. Não foi amor à primeira vista, confesso. Comecei a leitura com um certo ceticismo, achando que seria mais um livro de autoajuda clichê. Mas eu estava enganada. Aquela leitura me atravessou.
O livro é construído em forma de diálogo entre um filósofo e um jovem. Ao longo das conversas, eles exploram a psicologia adleriana — baseada nas ideias de Alfred Adler, um dos pais da psicologia moderna. O que mais me impactou foi a proposta de que nós somos livres para mudar, independentemente do nosso passado.
Encarando as verdades difíceis
O livro me obrigou a olhar de frente para tudo aquilo que eu evitava. Descobri que muitas das desculpas que eu usava para não mudar eram, na verdade, formas de fugir da responsabilidade da minha própria vida. Doeu. Mas ao mesmo tempo, foi como se uma luz se acendesse dentro de mim.
Um dos pontos centrais do livro é: "toda infelicidade é escolha nossa". Isso não quer dizer que nós escolhemos sofrer deliberadamente, mas sim que, muitas vezes, nos prendemos a papéis de vítima porque é mais confortável do que enfrentar o desconhecido da mudança.
A mudança é um processo, não um destino
Comecei a me observar com mais honestidade. Comecei a questionar meus padrões, minhas reações automáticas, minha necessidade de aprovação constante. Aos poucos, fui criando hábitos novos: escrever sobre o que sentia, caminhar um pouco todo dia, dizer "não" sem culpa, priorizar minha saúde mental.
Não foi (e não é) fácil. Ainda tenho dias em que a insegurança bate, em que me sinto tentada a agradar para ser aceita. Mas agora eu reconheço esses padrões. Tenho a consciência de que estou em processo, e isso é libertador.
O que aprendi com essa jornada
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Mudança verdadeira começa na mente: antes de mudar seus hábitos, você precisa mudar sua forma de pensar.
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Nem todo mundo vai gostar de quem você é de verdade: e tudo bem. Você não precisa se encaixar para ser feliz.
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Viver com autenticidade exige coragem: mas essa é a única forma de construir uma vida com sentido.
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Não existe momento certo para mudar: o momento certo é agora.
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O medo do julgamento alheio prende mais do que qualquer algema: e a chave para se libertar está dentro de você.
Sobre o livro: uma análise mais profunda
"A Coragem de Não Agradar" não é um livro comum. Sua estrutura em forma de diálogo torna a leitura fluida, ao mesmo tempo que nos convida a refletir profundamente. O jovem representa todos nós, cheios de dúvidas, dores e resistências. O filósofo, por outro lado, oferece respostas que não são prontas, mas provocativas.
Entre os temas abordados estão:
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A autossabotagem
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A busca por significado
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A liberdade emocional
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O desapego do passado
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A individualidade como força
Cada capítulo é uma provocação. Uma chamada para o despertar.
Se você sente que está preso em padrões que não fazem mais sentido, esse livro pode ser um divisor de águas.
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Uma nova página a cada dia
Hoje, sigo virando uma nova página todos os dias. Cada pequena escolha diferente que eu faço é um ato de coragem. Escolher a mim mesma, mesmo quando é desconfortável, é a maior prova de amor-próprio que posso me dar.
A jornada não é sobre perfeição, é sobre presença. Sobre estar consciente de quem você quer ser e dar um passo de cada vez nessa direção.
Se você se identificou com esse relato e sente que também está pronta para virar a sua página, comece com uma mudança de mentalidade. Leia esse livro com o coração aberto, permita-se questionar o que sempre acreditou. E lembre-se: você não precisa agradar todo mundo. A pessoa mais importante a ser agradada é você.
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Obrigada por estar aqui. Vamos seguir juntas, virando páginas, uma leitura (e uma escolha) de cada vez.
Com carinho,
Mirtes
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